eu bem que tentei derramar sobre mim as tintas da alegria
colorir o meu dia com u’a cor bonita que ja nao se faz
se fazia outrora em outros veroes herois e viloes ofereciam telas
festival de dedos vadios a pintar todas as aquarelas
e os pinceis ressecados nao servem
nao conseguem nem podem entender
o preto e branco desse entardecer
que e da luz ja se foi ja nao e
e o escuro assumiu seu lugar
so me resta dormir e sonhar loucos sonhos de amor
de me lapis tintas e pinceis
tenho as maos so se foram os aneis
minha vida eu sei hei de colorir
os papeis as telas as paredes terao cor saciando minha sede
e a fome da verdade que insiste existir