Miserere re nobis
Ora ora pro nobis
E no sempre sera o iaia
E no sempre sempre serao
Ja nao somos como na chegada
Calados e magros esperando o jantar
Na borda do prato se limita a janta
As espinhas do peixe de volta pro mar
Miserere re nobis
Ora ora pro nobis
E no sempre sera o iaia
E no sempre sempre serao
Tomara que um dia de um dia seja
Para todos e sempre a mesma cerveja
Tomara que um dia de um dia nao
Para todos e sempre metade do pao
Tomara que um dia de um dia seja
Que seja de linho a toalha da mesa
Tomara que um dia de um dia nao
Na mesa da gente tem banana e feijao
Miserere re nobis
Ora ora pro nobis
E no sempre sera o iaia
E no sempre sempre serao
Ja nao somos como na chegada
O sol ja e claro nas aguas
quietas do mangue
Derramemos vinho no linho da mesa
Molhada de vinho e manchada de sangue
Miserere re nobis
Ora ora pro nobis
E no sempre sera o iaia
E no sempre sempre serao
Be re a Bra
Ze i le zil
Fe u fu
Ze i le zil
Ce a ca
Ne aga a o til ao
Ora pro nobis